A DEFESA DO BANCO DA AMAZÔNIA E O “NOVO MODELO DE NEGÓCIOS”.
“A Amazônia não precisa de dois Bancos do Brasil”
Empregado do Banco sacrificado pelo Novo Modelo de Negócios.
A CHAPA 2 - AEBA Livre é hora da mudança! Defendemos um Banco da Amazônia como agente de fomento às atividades produtivas da Região Amazônica e, ainda, como defensor de um desenvolvimento que valorize atividades sustentáveis e com foco na redução da pobreza e da desigualdade social da região. O Banco da Amazônia deve ser um agente de transformação da econômica amazônica no sentido da sustentabilidade social, econômica e ambiental.
O Novo Modelo de Negócios representou um retrocesso no papel de agente de fomento e as condições de sua implementação gerou desperdício de talentos, frustração de quadros e sobrecarga de trabalho tudo isso com redução da lucratividade.
Veja nossas propostas gerais:
- “Realizar uma campanha política pela Valorização do Banco” – Vamos elaborar uma cartilha que explique a importância do Banco para a Amazônia e discuti-la com lideranças sindicais e políticas da região e com isso tentar criar um ambiente favorável às nossas reivindicações de valorização da instituição.
- “Propor projetos de Lei À Bancada da Amazônia” – A Nova diretoria da AEBA irá instrumentalizar e propor à Bancada da Amazônia no Congresso Nacional ações e projetos de lei que resultem no fortalecimento do Banco, a Bancada do Nordeste tem uma atuação forte em defesa do BNB, nossa proposta é sensibilizar a Bancada da Amazônia para atuar no mesmo sentido, que vamos propor:
Ø Projeto de Lei de capitalização – recentemente o Governo Federal capitalizou o BNB em R$ 2 Bi, vamos propor a Bancada um projeto de Lei de capitalização do Banco da Amazônia.
Ø Projeto de Lei de mudança no perfil do risco: - As crises agrícolas significam um sacrifício muito grande à lucratividade do Banco. Vamos propor à Bancada que o FNO assuma uma parte do risco e da inadimplência resultante de crises agrícolas e climáticas. O Banco não pode arcar sozinho pela inadimplência das operações.
Ø Ampliação da rede e do número de empregados: - Vamos articular na Bancada uma solicitação de ampliação da autorização do número de empregados do Banco para 4 mil e que permita abrir mais agências e aumentar a capilaridade.
- “Retomar o quadro anterior das agências” – O novo modelo de Negócios significou uma redução do quadro de agências, sem que a nova plataforma tecnológica fosse concluída. Estamos vivendo um inferno nas agencias. O Banco deve retornar imediatamente ao quadro anterior até que a tecnologia permita reduzir o quadro sem prejuízo aos empregados.
- “Melhorar a remuneração do Banco na aplicação dos recursos” – Vamos propor ao Governo Federal que o Banco da Amazônia deve receber um valor maior nas aplicações de fomento com a justificativa do custo de operacional e de transação maior pelas condições específicas da Amazônia.
- “Fiscalizar o sobre trabalho e não permitir abusos” – A Nova diretoria da AEBA irá criar um espaço no site para que os empregados façam denuncias anônimas de assédio e de extrapolação de jornada de trabalho e regularmente enviará para o DEST/MPOG e Para o Ministério Público do Trabalho um relatório com essas denuncias e exigir providências.
- “Retomar a carteira Rural e atender bem os Agricultores Familiares” – Vamos organizar eventos com os empregados para propor mudanças na estrutura do Banco – de inicio o Banco deve criar Gerencias por seguimento produtivo nas filiais. Gerentes de Crédito Rural e Industrial e Gerentes de PRONAF, que respondam também pelo programa de microfinanças.
- “A Diretoria deve fechar imediatamente um das Gerencias Jurídicas” - Atualmente, o Banco tem duas gerências jurídicas, isso é um desperdício com a criação de cargos desnecessários.
- “Responsabilizar a Diretoria por eventuais multas por contratações indevidas” – A nova diretoria da AEBA vai solicitar informações relativas a multas pagas pelo Banco referentes a contratações indevidas e procurar os mecanismos jurídicos que permitam responsabilizar a diretoria pelos custos ao Banco.